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Passando a Limpo debate tratamento de Alzheimer e AVC

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O Passando a Limpo deste sábado (19) falou sobre as doenças Alzheimer e Acidente Vascular Cerebral (AVC), com ênfase nos tratamentos. Para falar sobre o assunto, o apresentador Fábio Renner recebeu Daniel Evangelista, licenciado em música e pós-graduando em Musicoterapia; Taiane Rodrigues de Ávila, que é psicóloga, especializada em Arteterapia; e Michel Farias Suris, que é terapeuta ocupacional.

Ouça programa completo:

Taiane explicou o que é o Alzheimer: “É uma doença neurológica e degenerativa, que afeta o sistema nervoso central, que é o cérebro. E o que é degenerativa? As perdas e os prejuízos que ela acomete vão sendo progressivos”. Daniel complementou: “O tratamento terá um resultado muito mais positivo se for iniciado no começo da doença. A coisa mais indicada a ser feita é procurar um profissional neurologista para fazer o diagnóstico”, recomendou.

A psicóloga também falou sobre o AVC: “É o antigo derrame que as pessoas falavam. Ele pode, dependendo da lesão, gerar sequelas e pode também não gerar. Pode ser um alerta, porque geralmente o AVC acontece devido a outros sintomas que não foram tratados, como a hipertensão, por exemplo”.

Michele falou sobre a técnica que utiliza no tratamento das doenças, a terapia ocupacional: “Ela tem como base, independente da idade, a atividade com fim terapêutico. A gente se utiliza de uma atividade para promover a saúde, para manter a saúde desse paciente, com o objetivo maior de dar autonomia e independência. A atividade é o nosso instrumento de trabalho”, resumiu.

Daniel pratica a musicoterapia como forma de tratamento. “É a utilização dos elementos da música, como ritmo, melodia e harmonia, com o objetivo terapêutico. Se o objetivo for na readaptação da linguagem de uma criança, por exemplo, então a minha ação dentro deste objetivo será de fazer essa criança cantar. Existe também a musicoterapia receptiva, que é a que eu vou produzir música e o paciente vai escutar”, explicou.

Taiane utilizou a arteterapia para completar o tratamento que ela já realizava dentro a psicologia: “A arteterapia trabalha com os elementos da arte, dentro das quatro linguagens artísticas, da música, da dança, do teatro e das artes visuais. Então nós utilizamos estes recursos para trabalhar esses objetivos. Tudo vai depender do objetivo do paciente ou do grupo. Nós vamos trabalhar, por exemplo, dentro de uma proposta com a pintura. Então a pessoa vai trabalhar com a tinta, cada material vai trazer um estimulo diferente”, exemplificou.

Daniel acredita que as várias técnicas podem ser aplicadas em um mesmo paciente: “Esses profissionais precisam se relacionar para ter o mesmo objetivo de trabalho, caminhar no mesmo caminho”. Michele concorda com o colega: “Acredito que neste processo da doença, a reabilitação é uma das partes mais importantes, de acordo com a necessidade desse paciente, e se ele está pronto para estar em todas essas terapias”.

Taiane falou sobre a importância do envolvimento das pessoas próximas ao enfermo: “A família é essencial em todo processo de tratamento. A família precisa acompanhar e acolher. É preciso conhecer também o que é a doença, o que vai acontecer. Esse é um processo natural de familiarização e de adaptação”.

O contato com os profissionais entrevistados está disponível através dos seguintes telefones:

Daniel Evangelista – 8497-3484

Taiane de Ávila – 9883-2700

Michele Suris – 99752878