O Passando a Limpo deste sábado (7) tratou sobre mais um assunto de extrema importância, o Novembro Azul. O mês foi escolhido para lembrar a importância dos exames de prevenção, já que o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é comemorado no dia 17 de novembro. Para falar sobre o assunto, Fábio Renner recebeu Paula Caballero, responsável técnica do laboratório do hospital; Klaus Stigger, coordenador e responsável técnico da enfermaria do hospital; e o médico Rafael Fraga.
Para Sitgger, a questão da prevenção do homem é uma coisa muito nova: “O mês de novembro só foi oficializado como mês da saúde do homem em 2013”. Para Stigger, o preconceito atrapalhou o tratamento das doenças masculinas: “As campanhas de saúde para homens são muito novas, até porque o homem historicamente foi sempre intitulado o sexo forte. A mulher tem a mente mais aberta para novidades, o homem é muito fechado para cuidados”. O médico acredita que está questão cultural e o medo do resultado são fatores que impedem o homem de fazer os exames.
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Paula acredita que os homens têm dificuldades para realizarem prevenção: “Eles tendem a não se cuidar e ver o problema antes, se preocupando apenas quando o problema já esta a vista”. A biomédica admitiu que, embora a procura pelos exames esteja crescendo, o homem chega com bastante medo do exame: “Essas palestras, em todas essas semanas, são um incentivo a mais para eles verem tantas coisas que a gente precisa se preocupar”. Além do conhecido exame do toque retal, o diagnóstico pode ser completado através do PSA: “É um exame que é um complemento para descobrir o câncer de próstata. Se der positivo pode indicar que ele tem um risco a ter a doença”.
O médico urologista Rafael Fraga falou sobre o tratamento do câncer de próstata. Fraga explicou que os dois principais tratamentos para a doença é a cirurgia e a radioterapia: “Se o paciente tem uma doença que é restrita à próstata eu faço a cirurgia, que consiste em retirar toda a próstata. Para pacientes que tenham uma expectativa de vida maior de 10 anos, a cirurgia é a melhor opção”. Já a radioterapia, é um tratamento alternativo indicado para pacientes mais velhos. Em ambos os tratamentos, a maior parte dos pacientes fica com dificuldade para ter ereção e infértil.