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Passando a Limpo fala sobre Mês da Solidariedade Contábil

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Entre os dias 6 de novembro e 5 de dezembro, o Conselho Regional de Contabilidade do RS (CRCRS), por meio da Comissão de Estudos de Responsabilidade Social, está promovendo a 10ª edição do Mês da Solidariedade Contábil. O foco da campanha é estimular as doações do Imposto de Renda devido, ou seja, incentivar os contribuintes a direcionarem parte do imposto de renda para projetos sociais. Devido à importância do tema, o Passando a Limpo deste sábado (21) recebeu convidados para falar sobre a data.

A delegada do CRC-RS, Silvana Scherer, explicou a campanha: “Este mês da solidariedade contábil consiste numa forma de estimulo que os contadores de todos os Estados idealizaram no sentido de incentivar os contribuintes a destinar parte do imposto de renda devido para as entidades de suas regiões”. De acordo com a contadora, o valor repassado as entidades ainda é insuficiente: “No ano base de 2013, de R$265 milhões apenas R$12 milhões foram repassados através dessas doações do imposto de renda, o que representa apenas 5%”.

Para comprovar a importância do repasse, Fábio Renner também recebeu representantes de entidades camaquenses. Para a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Ana Gomes, o repasse das verbas “não é uma doação, é a escolha do destino do dinheiro para entidades da nossa cidade”. Ana afirmou que entre os principais objetivos do conselho está garantir o funcionamento da política municipal do idoso e selar pelo cumprimento do estatuto do idoso.

Saul Kazanowski é o presidente da Associação Beneficente da Infância e Juventude (Abinjuv). Kazanowski afirmou que as doações do Imposto de Renda é a grande oportunidade de evitar que o dinheiro vá para a União e caia na “vala comum”. “Atualmente atendemos 45 crianças. Mês passado completamos 22 anos de atuação, atendendo crianças em situação de risco social. As crianças comparecem no turno inverso à escola, recebem alimentação e ocupação com oficinas. Temos uma estrutura física para atender até 70 crianças. Não fizemos isso porque não temos recursos para contratar mais pessoas”, lamentou Kazanowski.

O diretor da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Camaquã), Rudymar Rosales, também participou do Passando a Limpo. “A Apae Camaquã tem feito um belíssimo trabalho no atendimento às pessoas com deficiência da nossa região. Tem sido um trabalho de referência”. Rosales falou sobre os planos futuros da Apae, que dependem da solidariedade da população: “Atualmente temos um projeto de aumento das condições físicas da Apae. Não sei como vamos fazer, mas precisamos criar três novas salas de aulas”.

O Passando a Limpo também recebeu o vice-presidente do Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã, Guilherme Dias. O núcleo é uma organização sem fins lucrativos, que atua em Camaquã desde 2001. Entre os destaques da entidade está o livro Personalidades Camaquenses, que é um resultado de 10 anos de pesquisas. Atualmente, o núcleo está trabalhando em um projeto de construção política de Camaquã no início do Século 20, através de cartas estudadas de familiares e amigos do Tenente Coronel Ney Azambuja.