Durante o programa Primeira Hora desta quinta-feira (24), a delegada Vivian Sander Duarte abordou o combate à violência doméstica e aos feminicídios no Rio Grande do Sul, destacando o crescimento preocupante desses casos no estado e reforçando a importância da denúncia como ferramenta essencial na proteção das vítimas.
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O aumento significativo nos índices de violência doméstica, especialmente durante o feriadão de Páscoa, motivou novas discussões sobre a necessidade de ações preventivas e de maior atenção às vítimas. Segundo a delegada, esse crescimento reforça a urgência de fortalecer as redes de apoio e os mecanismos de denúncia.
Diante destes casos, nesta quinta-feira (24) foi lançado uma nova funcionalidade no aplicativo Delegacia Online RS. Agora, as vítimas podem registrar ocorrências de forma online e solicitar medidas protetivas de urgência de maneira mais ágil e acessível, facilitando o acesso à justiça e à proteção imediata. A delegada explicou que esse sistema visa reduzir a burocracia e ampliar o alcance das ações de proteção às vítimas.
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A delegada também destacou o uso de tornozeleiras eletrônicas como uma ferramenta eficaz no monitoramento de agressores, contribuindo para a prevenção de novos episódios de violência. Ela detalhou o funcionamento do sistema, que permite o acompanhamento em tempo real e reforça a segurança das vítimas.
Outro ponto enfatizado foi a importância da denúncia por parte de familiares, vizinhos e terceiros. Vivian Duarte ressaltou que qualquer pessoa pode e deve denunciar casos de violência, mesmo que a vítima não queira ou não possa fazê-lo no momento, pois a intervenção precoce pode salvar vidas.
Por fim, a entrevista abordou o caso recente de feminicídio ocorrido em Camaquã, que reforça a gravidade da situação e a necessidade de ações rápidas e efetivas. A tragédia serve como um alerta para a sociedade, evidenciando a urgência de denunciar e atuar preventivamente para evitar novas perdas.
A delegada Vivian Sander Duarte reforçou que o combate à violência de gênero é uma responsabilidade de todos e que o fortalecimento das redes de apoio, aliado às novas ferramentas tecnológicas, é fundamental para proteger as vítimas e reduzir os índices de feminicídio no Rio Grande do Sul.
