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Pesquisa aponta baixa vacinação contra meningite durante a pandemia

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No Brasil, cerca de 50% dos pais adiaram ou faltaram à data prevista para aplicação de alguma dose de vacina de seus filhos contra meningite, durante a pandemia. Segundo pesquisa da Instituto Ipsos, especialista em sondagens de mercado, o motivo alegado pela maioria dos entrevistados, foram as medidas restritivas e o medo de infecção pelo coronavírus.

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Realizada de forma on line, entre 19 de janeiro e 16 de fevereiro deste ano, a pesquisa, encomendada pela farmacêutica GSK, mapeou atitudes de famílias com relação à saúde de crianças e adolescentes durante a crise sanitária em oito países. Além do Brasil, Reino Unido, Itália, França, Alemanha, Argentina, Austrália e Estados Unidos participaram do estudo.

Os resultados mostraram que as medidas de isolamento social foram a principal razão para o atraso ou cancelamento da vacinação contra meningite meningocócica. Entre os 4.962 entrevistados, a maioria dos pais, 95%, afirmou que seus filhos irão retomar pelo menos uma atividade que envolva contato próximo com outras pessoas quando as restrições forem suspensas.

A pesquisa também concluiu que mais de 70% das pessoas ouvidas pretendem reagendar a imunização contra a doença. e 21% disseram que não farão o reagendamento, a maioria por medo de contrair covid-19 em espaços públicos.

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ser causada por vírus ou bactéria, que é mais grave.

Especialistas apontam que, no mundo, mais de cinco milhões pessoas são afetadas pela doença anualmente; a cada dez pacientes, um morre em decorrência da doença e outros dois, ficam com sequelas. Segundo eles, a principal forma de prevenção é por meio da vacina.