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Piora estado de saúde de menino baleado em Cristal

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Conforme a Secretaria Municipal da Saúde Porto Alegre, piorou o estado de saúde do menino baleado durante confronto policial na noite da última terça-feira (16) em Cristal. A criança, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva em Porto Alegre.

Conforme informações apuradas pela reportagem da Rádio Acústica FM, teve início nesta tarde, o protocolo, que poderá apontar para morte encefálica. O resultado deve sair no final da tarde de hoje.

O menino foi alvejado com três disparos durante operação da Polícia Federal. Os tiros atingiram a cabeça, abdômem e nádega da criança. Após ser atendido por profissionais de saúde de Cristal, a criança foi levada até o Hospital Nossa Senhora Aparecida, de onde seguiu para atendimento especializado em Porto Alegre.

Na noite destaquarta-feira (17), informações davam conta de que o menino teria tido morte cerebral diagnosticada pelo hospital. A equipe de jornalismo entrou em contato com o HPS ainda na noite passada, que afirmava que a informação não procedia.

Na manhã desta quinta-feira (18), por volta de 9h, em um novo contato com a assessoria de imprensa. Conforme o último boletim, o hospital voltou a afirmar que o menino segue vivo e em estado grave.

Sobre o caso

A Polícia Federal mantém o cerco aos criminosos acusados de explodir uma agência bancária em Dom Feliciano, no dia 6 de julho. A operação realizada na região segue com cerca de 100 homens, após a morte de duas mulheres, Aline Schmidt Pirola, de 25 anos, e Daniela Weisemann, de 35 anos, na noite desta terça-feira (17), na estrada do Palanque, a RS-354, em Cristal.

Na ação, Marcos Luis Berghann, de 34 anos, foi preso. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Camaquã, mas já foi liberado e encaminhado a Porto Alegre, sob custódia da Polícia Federal. Berghann tem uma condenação por homicídio e cumpria em prisão domiciliar. A criança de quatro anos que está ferida é filho de Marcos Berghann e Daniela Weisemann. Ele estava em um dos carros no momento da ação.

As mulheres mortas vieram para a região com o objetivo de resgatar os homens, que estavam escondidos em uma mata desde a data do crime. A família dos criminosos foi usada como “escudo”, para que os criminosos tentassem enganar a polícia. No entanto, ao furar a blitz, dois carros foram alvejados por disparos. Criminosos em outros dois veículos conseguiram fugir.