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Polícia Civil deflagra Operação Arca do Tesouro e identifica pelo menos 63 casos de desvios fraudulentos de valores

Operação  Arca do Tesouro - Foto: Divulgação/Policia Civil
Operação Arca do Tesouro - Foto: Divulgação/Policia Civil

Nesta sexta-feira (03), a Polícia Civil, por intermédio da
1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), da Divisão Estadual de Combate
à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, do Departamento Estadual de Investigações
Criminais (DEIC), deflagrou a Operação Arca do Tesouro, com objetivo de
reprimir a prática, em tese, os crimes de peculato, inserção de dados falsos em
sistemas de informação e associação criminosa em prejuízo da Secretaria da
Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS).

Foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão na capital;
além do cumprimento de ordens judiciais de indisponibilidade de bens e contas
bancárias. Restaram apreendidos aproximadamente R$ 10 mil, arma, drogas,
celulares, notebooks, computadores e documentos, dentre outros objetos. Até o
momento, uma pessoa foi presa em flagrante por posse irregular de arma de fogo
de uso restrito.

Os fatos chegaram ao conhecimento da Polícia Civil após o
recebimento de documentação encaminhada pelo Tesouro do Estado, a partir de
sindicância que constatou irregularidades atinentes à concessão de
licenças-prêmio não fruídas e vantagens pertencentes a servidores públicos
estaduais falecidos nos anos de 2014 e 2015.

Após investigações policiais, identificaram-se pelo menos 63
casos de desvios fraudulentos de valores, mediante a utilização de documentos
falsos, alguns deles com nomes de falsos juízes, servidores do Poder Judiciário
e advogados, em esquema que totalizou o prejuízo aos cofres públicos estaduais
de cerca de R$ 2 milhões.

Há servidores públicos estaduais envolvidos, os quais,
mediante inserção de dados falsos em sistemas de informação, teriam agido em
conluio com grupo criminoso que se fazia passar por advogados, para fins de
receber os pagamentos das importâncias. Os nomes dos investigados não serão
divulgados, visando à máxima efetividade do inquérito policial.

A operação contou com a participação de 45 policiais civis e
18 viaturas policiais. Mais informações poderão ser obtidas com o Delegado Max
Otto Ritter, da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), da Divisão
Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, do Departamento
Estadual de Investigações Criminais (DEIC).