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Polícia Civil desarticula laboratório de drogas sintéticas no RS

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A Polícia Civil descobriu um laboratório de drogas sintéticas em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no final da noite de quarta-feira (10). O local produzia ecstasy, mas os policiais encontraram também 12 quilos de maconha. Quatro pessoas foram presas.

Chamou a atenção dos investigadores do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) a quantidade de material encontrado e a estrutura da casa, localizada no bairro Mathias Velho. O local é considerado o maior laboratório de drogas sintéticas já encontrado no Rio Grande do Sul. A descoberta revelou que a droga está sendo produzida em solo gaúcho.

“Até então, aqui no Denarc, a gente trabalhava nas investigações com ecstasy vindo pronto do exterior, da Europa ou sendo produzido em outros estados da Região Sul, e agora com essa apreensão, a gente percebe que já está sendo produzido aqui no estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Canoas”, afirmou o delegado Maurício Barison.

Na casa onde funcionava o laboratório, morava um casal de jovens. A investigação apurou que a quantidade de produtos eram suficiente para produzir 50 mil comprimidos, que depois viriam a ser distribuídos para traficantes de Porto Alegre e de cidades da Região Metropolitana.

“No momento que os policiais chegaram, eles estavam utilizando esse liquidificador de uma forma reduzida, estavam produzindo ecstasy na coloração azul. Apreendemos diversos corantes. Depois que era produzido, era inserido o pó nesse molde, que era prensado e era produzido o comprimido de ecstasy”, afirmou Barison.

De acordo com a polícia, o uso de produtos químicos para a produção da droga colocavam em risco os vizinhos que moravam próximos do local. “Produzido ao lado de uma área recreativa de um condomínio, então as pessoas estavam com uma saúde debilitada estavam aspirando essas substância tóxicas, crianças e animais convivendo com esse risco”, disse o delegado.

Os ácidos líquidos ficavam em frascos de vidro e em embalagens plásticas. A matéria prima usada para a produção da droga chegava pelo correio, mas com destinatários diferentes. De acordo com a investigação, um integrante da quadrilha passava em diversas casas para recolher as encomendas.

Três homens e uma mulher foram presos, mas seus nomes não foram divulgados. A polícia segue com as investigações para determinar outros integrantes da quadrilha.