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Polícia encontra corpo de mulher que teve esquartejamento filmado pelos assassinos

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Por volta das 13h desta quarta-feira (24), a Polícia Civil de Capão da Canoa, foi acionada para apurar suposto encontro de cadáver próximo ao Dique do Bairro Rio Branco, paralelo à BR 448. Chegando no endereço, encontrou o local isolado pela guarnição do 15º BPM e deparou-se com uma mala de cor preta e um pedaço de perna humana disposto no solo.

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Tanto a mala quanto a perna foram encontrados por funcionários da prefeitura, que estavam fazendo a limpeza em uma vala próximo às margens da BR 448. “A concha da draga apanhou uma mala na vala e tentou extrair o material, momento exato em que uma perna humana caiu do maquinário e ficou boiando na vala”, disse um dos profissionais que trabalhavam no local. Eles acionaram a Brigada Militar, que isolou o local até a chegada dos policiais civis e dos perítos da equipe do Departamento de Criminalística.

A perícia abriu a mala e passou a retirar pedaços diversos de um corpo humano, tais como o tronco, a cabeça, as pernas e os braços de uma vítima feminina e que possuía diversas tatuagens. Devido as tatuagens ainda estarem nítidas, foi possível identificar a vítima como sendo uma jovem que desapareceu em Capão da Canoa e que teve a sua morte registrada em vídeo divulgado nas redes sociais no início de março. A identidade da vítima foi confirmada pelo exame papiloscópico, que é a comparação de impressões digitais.

Ainda dentro da mala havia duas facas de cozinha com serra, provavelmente utilizadas no esquartejamento do corpo, que foram encaminhadas para a perícia de Coleta de Material Biológico, sangue ou outros fluídos corporais.

As investigações do esquartejamento começaram no dia 1º de março deste ano, quando chegou ao conhecimento dos policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas, um vídeo de um homem desmembrando partes de um corpo feminino. Imediatamente, iniciou-se as investigações que culminaram na Operação Policial “Gota d’Água”, realizada no dia seis de março, no condomínio Arlindo Krentz, que fica em Canoas. Nesta ação uma pessoa foi presa, assim como foi localizado o apartamento onde o homicídio ocorreu.

Com o trabalho integrado com a Brigada Militar e com o Instituto Geral de Perícias, foi possível ir desvendando este crime complexo. Ainda restam dois foragidos acusados pelo crime.