O serviço de inteligência da polícia já monitorava a possibilidade de assalto a alguma agência bancária na região. A informação foi confirmada com exclusividade por uma fonte consultada pela Rádio Acústica FM, embora a corporação não confirme oficialmente.
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Horas antes da quadrilha agir na cidade de Amaral Ferrador, o efetivo da Brigada Militar já estava mobilizado para encontrar os bandidos. Barreiras foram realizadas em pontos estratégicos, com o intuito de encontrar o grupo.
Na prática, a polícia já sabia que um grupo de pessoas se preparava para atacar. No entanto, ainda não se sabia qual agência e qual cidade viraria alvo dos bandidos.
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Por volta das 14h20, a quadrilha formada por cinco bandidos, invadiu a agência do Banrisul com armas longas, quando anunciaram o assalto. Eles realizaram um cordão humano com reféns, para evitar a ação da polícia durante a fuga.
Os elementos fugiram em uma Saveiro cabine dupla e cor vermelha, com dois reféns. Mais tarde, em uma estrada do interior, eles deixaram as duas pessoas, que não tiveram ferimentos.
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As buscas iniciaram logo após o assalto, pelas principais estradas da região. Os policiais montaram barreiras em diversos locais, com o intuito de capturar os bandidos.
A polícia não descarta a possibilidade de que os elementos tenham buscado refúgio em áreas de matagal. A movimentação deles foi monitorada até determinado ponto do interior e o cerco persiste.
Uma aeronave da Brigada Militar esteve sobrevoando diversas cidades da região. O helicóptero pousou no início da noite, no estádio Coronel Sílvio Luís em Camaquã, onde deve pernoitar até as primeiras horas da manhã desta terça-feira (01).
De acordo com o Tenente Coronel Sanchez, amanhã as buscas serão retomadas na área onde acredita-se que os elementos tenham se escondido.
Ainda segundo a autoridade, não está confirmado se o grupo conseguiu levar dinheiro do banco durante a fuga.
Forma de assalto é semelhante a outros crimes praticados contra agências bancárias
A forma utilizada pelos bandidos de Amaral Ferrador para cometer o crime, se tornou comum para este tipo de ação contra agências bancárias pelo país. A prática é conhecida como “Novo Cangaço”.
Neste tipo de crime, os criminosos fazem funcionários e clientes das agências bancárias reféns. Após, eles obrigam estas pessoas a formarem um cordão humano, que serve como escudo para efetuarem a fuga.
A intenção é evitar que as forças policiais atirem contra os bandidos, tendo em vista o risco de que os disparos acertem os reféns. Para garantir a fuga, eles levam algumas pessoas como reféns, que na maioria dos casos, são liberados em pontos específicos da rota de fuga.