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Polícia pedirá à Justiça prisão de suspeita de envenenar afilhado

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A Polícia Civil de Camaquã, na Região Sul do Rio Grande do Sul, irá pedir à Justiça a prisão preventiva da mulher suspeita de envenenar o afilhado de quatro anos e a avó dele, em abril e maio deste ano. O crime ocorreu em Dom Feliciano.

Segundo a polícia, o menino foi envenenado pela madrinha de 41 anos. A mulher é suspeita de injetar inseticida para lavoura em um pote de iogurte e dar para a criança, que morreu no dia do aniversário, em 21 de maio deste ano. Já a avó da criança, de 72 anos, morreu no dia 7 de abril com os mesmos sintomas. O inseticida teria sido colocado no chimarrão. O corpo foi exumado e os peritos identificaram sinais do veneno nos órgãos da idosa.

“Ela veio, sentou ali no sofá, abriu o iogurte e pediu uma colher. Ele (filho) começou a dar uns gritos, mas aí ela disse que ele tinha batido com a boca nos joelhos. Aí eu notei que era parecido com o que deu na mãe dele (avó)”, relatou a mãe da criança, Claudiane Drosdoski, em reportagem da RBS TV.

A madrinha está presa desde o fim do mês passado no Presídio Estadual de Camaquã. A delegada Vivian Duarte, que investiga o caso, pedirá a substituição da prisão temporária pela preventiva, já que o Instituto Geral de Perícias confirmou as mortes por envenenamento.

Durante as investigações, a polícia encontrou a seringa e o veneno na casa da mulher, que também teria tentado envenenar o próprio marido e a mãe da criança morta. A suspeita nega os crimes.