Na última semana, a Polícia Penal do Rio Grande do Sul realizou revistas em duas unidades prisionais da região central do estado. As operações ocorreram na Penitenciária Estadual de Santa Maria (PESM), na quinta-feira (17), e no Presídio Regional de Santa Maria, na sexta-feira (18). Mais de 80 servidores participaram das ações, movimentando cerca de 700 apenados e inspecionando seis galerias.
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As operações contaram com o apoio do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e do Canil da 2ª Região Penitenciária, além de equipes de inteligência. O foco das revistas foi a apreensão de materiais ilícitos e o reforço da segurança nas unidades.
Desde abril, a Polícia Penal também executa a operação Saturação na PESM, que visa intensificar as medidas de segurança por meio da presença permanente do GIR-2. Essa operação envolve revistas corporais antes do horário de pátio e a fiscalização constante nas celas e áreas ao redor da unidade.
As ações são parte de uma estratégia contínua para coibir a entrada de materiais ilícitos nas prisões e reforçar o controle interno, promovendo a ordem e a segurança nas instituições penais.
Polícia Penal
A Polícia Penal, subordinada à Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), é o órgão estadual responsável pela execução administrativa das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança.
De acordo com a Constituição do Rio Grande do Sul, a política penitenciária do Estado deve ter como objetivo a reeducação, a reintegração social e a ressocialização do preso, definindo como prioridades a regionalização e a municipalização dos estabelecimentos penitenciários, a manutenção de colônias penais agrícolas e industriais, a escolarização e a profissionalização dos presos.
A rede prisional administrada pela Polícia Penal compreende 112 unidades prisionais, entre presídios, penitenciárias, centros de custódia hospitalar, centro de triagem, instituto psiquiátrico, institutos penais, colônia penal, fundação e institutos penais de monitorações eletrônica. Organizadas em 10 regiões penitenciárias, as casas prisionais estão distribuídas pela capital e pelo interior do Estado, acolhendo presos dos regimes aberto, semiaberto e fechado.
Fonte: Ascom Polícia Penal
