Na madrugada desta quarta-feira (07), três pessoas foram presas no entorno do Complexo Prisional de Canoas. Os suspeitos foram abordados por agentes operacionais do Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Polícia Penal quando se preparavam para enviar materiais ilícitos para dentro da unidade prisional.

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Com eles, estavam dois drones, controles e baterias dos veículos aéreos, dez celulares, um notebook e substâncias similares a entorpecentes. Um veículo também foi apreendido. Os materiais somam mais de R$200 mil.
O superintendente da Polícia Penal, Luciano Lindemann, valorizou a atuação dos servidores nas prisões:
“O papel que os nossos servidores cumprem é fundamental para a garantia da segurança pública no Estado. A atuação do GAES, nosso grupo especializado, mostra a evolução da Polícia Penal e a capacidade operacional de cada polícia que atua na nossa Instituição”, disse.
Além da prisão das três pessoas, os policiais realizaram a apreensão de um adolescente que estava junto, e todos foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento de Canoas, assim como os itens encontrados.
Para o coordenador do GAES, Juliano Moro:
“O grupo tem realizado diversas operações nos perímetros de segurança das unidades prisionais, intensificando o patrulhamento e as abordagens com o objetivo de inibir qualquer ato criminoso contra essas unidades. As ações garantem a segurança dos servidores, dos internos e da sociedade, com o apoio de informações de inteligência, ferramentas tecnológicas e um efetivo operacional altamente capacitado”, destaca.
O governo do Estado tem investido em equipamentos bloqueadores de sinais e anti-drones, além da instalação de telas em unidades prisionais como forma de enfrentar as tentativas de entregas de materiais ilícitos nas unidades prisionais.
Polícia Penal
A Polícia Penal, subordinada à Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), é o órgão estadual responsável pela execução administrativa das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança. De acordo com o governo do estado, a política penitenciária do Estado deve ter como objetivo a reeducação, a reintegração social e a ressocialização do preso, definindo como prioridades a regionalização e a municipalização dos estabelecimentos penitenciários, a manutenção de colônias penais agrícolas e industriais, a escolarização e a profissionalização dos presos.
A rede prisional administrada pela Polícia Penal compreende 112 unidades prisionais, entre presídios, penitenciárias, centros de custódia hospitalar, centro de triagem, instituto psiquiátrico, institutos penais, colônia penal, fundação e institutos penais de monitorações eletrônica. Organizadas em 10 regiões penitenciárias, as casas prisionais estão distribuídas pela capital e pelo interior do Estado, acolhendo presos dos regimes aberto, semiaberto e fechado.
Fonte: Ascom/Polícia Penal