Quatro pessoas foram presas em uma operação contra quadrilha suspeita de pirâmide financeira. Policiais das Delegacias do Consumidor e de Defraudações foram às ruas no Rio em busca de um grupo criminoso que vendia criptomoeda, que é um tipo de dinheiro digital, e prometia às vítimas ganhos financeiros de até 30% dos investimentos, muito acima das aplicações do mercado.
O principal articulador da organização foi localizado em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca. A ação da Polícia Civil ocorreu após autorização judicial e diligências investigativas, realizadas pela Delegacia do Consumidor, com base em Relatório de Inteligência Financeira.
Um dos presos é proprietário de uma empresa de consultoria e, além dos detidos, outros investigados foram conduzidos até a delegacia para averiguação.
Nos diversos endereços alvos de mandados, os agentes encontraram farta documentação, anotações e comprovantes de movimentações bancárias de milhões de reais, além de celulares, computadores e carros de luxo.
As investigações relacionadas seguem para identificar a complexa cadeia de processos fraudulentos para obtenção de ganhos ilícitos.
A pena prevista para as pessoas que cometem esse crime é de 6 meses a 2 anos de detenção e o pagamento de uma multa.
