Frente à resistência do governo em negociar a alteração do
índice de 6%, as entidades sindicais da Polícia Civil emitiram uma Nota
Pública, apontando as ações que vão realizar nas próximas semanas.
Entre elas, estão a diminuição das operações policiais,
redução das metas do Programa Qualificar, como ressalta, o presidente do
Sindicato dos Escrivães e Investigadores da Polícia Civil, Isaac Ortiz:
Além disso, as categorias da Civil vão continuar
pressionando e negociando, com o governo, outras pautas, como a equiparação com
os Capitães da BM, a Paridade e a Integralidade e a publicação das Promoções,
inclusive para os policiais em estágio probatório.
A partir desta semana, os sindicatos vão começar a fazer
assembleias regionais para definir os próximos passos do protesto, que devem
ser um calendário de paralisações e uma operação padrão.
Já na Assembleia Legislativa, foi aprovada uma audiência
pública na Comissão de Finanças e Controle da casa, que ainda não tem data
definida, para discutir o tema com mais profundidade.
A iniciativa é da deputada do PDT Juliana Brizola, que
propôs o debate, tendo em vista que o governo do Estado encaminhou o projeto de
lei em regime de urgência, ou seja, os parlamentares têm até o dia 30 abril pra
votar a matéria no plenário.
A deputada Juliana Brizola acredita que governo poderia
chegar a pelo menos dez por cento de reposição salarial como tem proposto o
presidente da Assembleia, Valdeci Oliveira
A deputada Juliana Brizola afirma ainda que o governo teria
de onde tirar mais recursos, se o combate à sonegação de impostos fosse mais
rígido e também disse que há uma falta de transparência na questão dos
incentivos fiscais concedidos a empresas.
Recentemente, em pronunciamento, o governo anunciou que não
vai alterar o reajuste de 6%, enviado para análise na Assembleia Legislativa.
Ao final, o Piratini anunciou, também, que vai chamar as entidades para
negociar pontos específicos das categorias.
