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Por que cavalo crioulo que morreu em Pelotas valia R$ 7 milhões

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O elevado valor pago pelo cavalo Equador de Santa Edwiges, que morreu nesta semana em Pelotas, tem relação com suas qualidades genéticas. Segundo Eduardo Suñe, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), o animal era um excelente “pai de cabanha”: 

— É um cavalo que tem produzido animais de alta performance. 

Pela pontuação que foi acumulando ao longo dos anos ao produzir filhos, recebeu o chamado registro de mérito da ABCCC — foi o mais jovem garanhão a ter essa condição. Era pai de campeões como JA Libertador, vencedor do Freio de Ouro, JA Impecável, Freio de Bronze, e JA Impulso, Reservado Grande Campeão da Expointer. 

O animal foi criado pela cabanha Santa Edwiges, de São Lourenço do Sul. No site da propriedade, aparece como um dos pais e tem na sua “ficha” o diferencial genético: “ele tem tudo para dar: beleza, polimento, estrutura, comprimento, qualidade racial, volume muscular, osso, aprumos e muita função” 

Em leilão realizado no mês passado, Equador de Santa Edwiges foi comprado por R$ 6,97 milhões — foram adquiridas 21 cotas do garanhão. Nesta semana, o cavalo teve desconforto abdominal. Conforme a ABCCC, morreu em decorrência do agravamento desse quadro.