O pedido de desculpas de William Pottker não foi a única manifestação do atacante em relação ao torcedor na entrevista coletiva desta sexta-feira (2). Ele reconheceu o direito da torcida cobrar do time principal um desempenho melhor e admitiu que não se deve pedir paciência aos colorados.
— É complicado a gente falar para o torcedor não cobrar. O torcedor quer o melhor futebol do time dele em todas as competições. A gente tem que saber lidar com isto.
Com uma média de um gol por jogo nesta temporada, Pottker não se cansa de afirmar que sua cabeça está no Inter, mesmo que seu nome seja muito citado como um atleta negociável. A diretoria não nega a necessidade de negociações de jogadores e o atacante tem mercado como um dos mais valorizados atletas do elenco.
— Desde quando eu pisei aqui no Inter se fala isto. Diziam que eu teria vindo para ficar seis meses. Já estou há oito e focado no que está acontecendo aqui. Quero deixar bem frisado que minha cabeça está no Inter e, se houver algum interesse, acontecerá porque o time puxará esta valorização. Eu estarei valorizado, o Dudu, o Cuesta… Todos. É um trenzinho em que um puxa o outro. Estou no Inter porque me sinto bem aqui.
William Pottker deverá acompanhar a delegação, mas não tem garantida escalação para o jogo contra o Brasil-Pel, em Pelotas. Ele espera participar da partida, a qual considera um jogo muito importante, já que o adversário está na frente na tabela. O treinamento deste sábado (3) servirá para definir o grupo que viaja e o time que entra em campo.
