O prefeito de Cerro Grande do Sul, Gilmar João Alba, foi
citado durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia na manhã
desta quarta-feira (01) no Senado Federal. Conhecido como “Gringo”, o gestor
foi flagrado com uma quantia de R$ 505 mil em dinheiro, em sua bagagem, no aeroporto
de Congonhas em São Paulo, ocorrido na última quinta-feira (26).
O assunto que não é referente a coronavírus, segundo
senadores, foi tratado como “denúncia de financiamento de atos contra a
democracia” promovido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, no dia 7 de
setembro. A denúncia foi enviada ao Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Alexandre de Moraes.
Conforme declarou o Senador Humberto Costa (PT-PE), “todos os
indícios apontam que o recurso seria destinado para financiamento contra a
democracia no dia 7”. O Congresso Nacional deverá tomar as medidas protetivas
cabíveis: “parece ser uma parte de uma articulação política que envolve milhões
de reais”, aborda.
Foto: Pedro França/Agência Senado
O Senador, Randolfe Rodrigues, solicitou a presidência da CPI
encaminhasse a denúncia com urgência ao STF: “a denúncia pode dar conta de um
esquema criminoso de financiamento de atos contra a democracia”, afirma.
O presidente senador Omar Aziz, durante a CPI afirmou não
entender a intenção do prefeito e utilização do dinheiro: “a troco de que? Os
indícios são fortes para financiar a manifestação no dia 7 de setembro. É estranho
um prefeito do interior do RS, com uma quantia tão grande de dinheiro. É preciso
acompanhar de perto, para saber quais as intenções do prefeito, mas sem nenhum
juízo de valor”, disse o parlamentar.
Na tarde desta terça-feira (31), Gringo informou em áudio, através do seu chefe de gabinete, Leandro Guedes, que vai se manifestar na Câmara Municipal. Desde o último sábado (28) a reportagem da emissora tenta contato com o prefeito,
Confira o trecho em que o prefeito gaúcho é mencionado na CPI:
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