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Prefeito de Cristal nega erro médico em morte de bebê de dois meses

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Prefeito de Cristal, Marcelo Krolow participou do programa
Primeira Hora na manhã desta terça-feira (25). O gestor falou sobre um suposto
caso de negligência médica que resultou na morte de uma criança de apenas dois
meses no município.

O caso foi relatado pela mãe da criança nas redes sociais.
No relato, Mary Ribeiro, de 30 anos de idade, diz que “só queria saber quem é o
responsável pela morte” do bebê.

A mãe relatou que levou a criança diversas vezes no posto de
saúde, com sintomas gripais e o peito chiando, e que o médico “só mandava lavar
o nariz com soro e dar bastante de mamar”, dizendo que o peito da criança
estava limpo.

“Eu que sou mãe estava vendo que ele estava encatarrado, com
muita tosse, se afogava quando ia mamar, e o médico insistia em dizer que era
só um resfriado. Levei quantas vezes no posto da formosa e na policlínica. Sempre
me falavam a mesma coisa.”, diz ela na publicação.

Mary Ribeiro afirmou que levou a criança novamente na
policlínica da cidade, com sapinho e respiração profunda. O médico de plantão
encaminhou a criança para Pelotas.

Chegando lá, o bebê foi intubado e após diversas paradas
cardíacas, acabou morrendo. O médico de Pelotas teria dito que a criança estava
com os pulmões cheios de catarro, com uma bronquiolite avançada, o que acabou
levando ao óbito.

O prefeito de Cristal lamentou o fato e disse que toda a
assistência emocional e psicológica estão sendo disponibilizadas para a
família.

O gestor diz que a criança recebeu atendimento de quatro
médicos, em datas diferentes. No dia 29 de dezembro, por exemplo, a criança foi
atendida por uma pediatra e estava em boa situação de saúde, conforme o
prefeito.

Krolow afirma que o bebê voltou a ser atendido depois
somente no dia 17 de janeiro. Nesta consulta foi detectada uma dificuldade
respiratória, o que levou a criança a ser encaminhada para Pelotas, para
acompanhamento especializado no hospital. Segundo o gestor, todos os
procedimentos foram realizados de forma normal, sem erros.

“Os prontuários são muito claros. Não há nada de anormal no
processo. Há uma vacância de atendimento entre 29 de dezembro e 17 de janeiro.”,
disse.

O prefeito do município tratou a morte como uma fatalidade.

“Por todo o quadro relatado e pela causa do óbito, pode se
constatar que na realidade há uma fatalidade no processo.”, afirmou.

Assista a entrevista na íntegra: