O prefeito João Carlos Machado e a secretária de Cultura e Turismo Marla Lessa reuniram-se na segunda-feira (24) com tradicionalistas, representantes de piquetes, CTGs e DTGs, no Cine Teatro Coliseu a fim de tratar das atividades relativas à Semana Farroupilha.
Um dos objetivos do encontro foi definir os grupos que farão as rondas da Chama Crioula entre o dia 13 e 20 de setembro. Um problema comum nas rondas era a vigília, pois a maioria dos piquetes não dispunha de membros dispostos a ficar durante a madrugada no local. A secretária Marla Lessa preocupada com a situação propôs que os grupos que não puderem ficar da 0h às 8h, informem previamente que integrantes do Corpo de Bombeiros irão substituí-los. O grupo de forma democrática aceitou a proposta do Governo Municipal.
O chefe da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Camaquã Hilsom Ricardo dos Santos sanou as dúvidas do grupo sobre o cancelamento do Desfile Farroupilha como forma de prevenção à doença Mormo, que ainda não possui vacina nem tratamento e pode causar a morte de cavalos e pessoas. “Não se pode conviver com o Mormo, é preciso erradicar”, salientou. A secretária Marla ressaltou que animais podem ser substituídos, mas a vida humana, não. A hipótese de um desfile alternativo, sem a presença dos cavalos, chegou a ser cogitada, mas foi descartada pelo grupo de tradicionalistas.
O Patrão do CTG Camaquã, Giuller Dias, aprovou a decisão de cancelamento do desfile: “É melhor não colocar a minha vida e a do meu cavalo em risco”. Patrícia dos Santos, membro da mesma instituição concorda que essa atitude foi a mais sensata possível. “É uma situação atípica, devemos prevenir para que não se espalhe pelo Estado a fim de que no próximo ano volte tudo ao normal”.
Ainda durante o encontro, foi debatida a situação do tradicional Rodeio. O representante da Inspetoria ressaltou que por ser em um ambiente fechado, com entrada controlada dos animais, no qual apenas poderão ingressar nas dependências com exames comprovando que não estão infectados, pode ser realizado sem riscos. O mesmo não seria possível no Desfile Farroupilha, por ser um evento aberto e pela dificuldade de fiscalização, que seria por conta da Brigada Militar. Diante do baixo efetivo, torna-se inviável a realização de um evento aberto. Marco Antônio Padilha, membro do DTG Amigos da Tradição, acredita que as decisões foram prudentes: “Estou de acordo com todas as decisões tomadas pela Prefeitura”.
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