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Prefeitura de Porto Alegre decreta situação de emergência

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O prefeito em exercício de Porto Alegre, Sebastião Melo, assinou na manhã desta segunda-feira (1º) decreto de situação de emergência por causa dos danos registrados após o temporal da noite de sexta-feira. Segundo Melo, o objetivo principal do decreto é agilizar a recuperação dos estragos, permitindo a contratação de pessoal e compra de equipamentos sem a necessidade do processo de licitação.

“Eu tenho que contratar urgentemente, sem fazer licitação.Num primeiro momento o decreto serve para isso”, afirmou.

Segundo ele, a situação de emergência, se homologada pelo governo estadual e federal, vai permitir que os moradores que tiveram estragos em suas residências possam sacar o Fundo de Garantia (FGTS) para fazer os reparos.

O prefeito em exercício afirmou ainda que a medida não visa garantir repasses federais para a cidade. “Dinheiro do governo federal não virá”.

 

Prejuízos com o temporal

Segundo o sistema Metroclima, da prefeitura, os ventos atingiram 119,5 km/h em Porto Alegre por volta das 22h de sexta-feira, o que configura um dos piores temporais da história recente da Capital gaúcha. Meteorologistas não chegaram a um consenso sobre o fenômeno que atingiu a cidade, mas afirmam que foi um evento climático de rara violência.

No shopping Praia de Belas, uma parte do telhado caiu e feriu uma pessoal. O estabelecimento permaneceu fechado durante todo o fim de semana e não abre nesta segunda-feira. Bares e comércios nos bairros Menino Deus e Cidade Baixa também tiveram vidros quebrados e destelhamento.

Alguns serviços públicos não funcionam hoje em função dos estragos em prédios públicos, como o Foro Central, Instituto de Previdência e Justiça do Trabalho.

Nos hospitais Mãe de Deus, Clínicas, Instituto de Cardiologia e Ernesto Dornelles, parte dos telhados cedeu. Pacientes tiveram de ser removidos dos quartos. No fim de semana e nesta segunda-feira o atendimento é restrito em unidades de saúde em função da falta de água.

Uma embarcação do Cisne Branco virou devido ao vento e uma balsa é usada para retirar o barco, que ficou parcialmente submerso.

Os prejuízos com o temporal ainda deixam moradores da Capital sem energia elétrica. Também há bloqueios em vias e semáforos fora de operação.