A maioria das prefeituras da Região Metropolitana não têm certeza se conseguirão fechar as contas ao final de 2024 no positivo, e parte deles já estão ajustando seus orçamentos em função das dificuldades para equilibrar as finanças. O cenário foi traçado pelos chefes dos executivos municipais durante Assembleia Geral Ordinária do Consórcio Granpal desta segunda-feira (11).
O encontro ainda discutiu soluções para o setor de saúde, com foco na defasagem da tabela SUS repassadas às prefeituras, e a necessidade de apoio dos governos estadual e federal para compensar as perdas econômicas decorrentes da calamidade das cheias de maio. Para o prefeito de Guaíba e presidente da Granpal, Marcelo Maranata, todos os municípios da região sofreram queda na arrecadação de impostos, como ICMS, IPTU e ISS.
“O levantamento mostra uma queda significativa na arrecadação, inclusive em função das isenções de IPTU concedidas. Essas perdas afetam o caixa dos municípios não só este ano, mas também no próximo. A pauta da Granpal, assim como de todos os municípios atingidos pela calamidade, é buscar uma forma de reposição que garanta o reequilíbrio financeiro, com o auxílio dos governos federal e estadual”, explicou Maranata.
Na mesma reunião foi aprovada a inclusão da cidade de Portão como nova integrante da Granpal. Conforme Maranata, o consórcio poderá oferecer suporte em desafios semelhantes aos enfrentados por seu município e fortalecer a atuação de Portão em questões regionais.
Fonte: Divulgação/Ascom Guaíba