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Presidente do HNSA detalha cortes de repasses e agravamento de crise financeira

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O presidente do Hospital Nossa Senhora Aparecida, José Almiro Chagas de Alencastro, falou sobre a situação financeira da instituição, nesta quarta-feira (29). Os esclarecimentos foram prestados durante transmissão na página do hospital no Facebook. 

Conforme o presidente, a pandemia do coronavírus agravou a situação financeira do hospital. Ele relatou que estão sendo cobrados preços abusivos nos materiais utilizados pelo hospital: o álcool teve um aumento de 137%, os aventais tiveram um aumento de 788% e as máscaras um aumento de 6.000%. 

Até o momento o hospital recebeu R$180 mil do poder público e valores menores vindos de doações. José Almiro afirmou que a instituição deve R$1,5 milhão de honorários a médicos. Ele também disse que o hospital tem dívidas com outros setores da economia da cidade.

 

“Devemos na padaria, devemos no mercado, devemos no açougue.”, disse o presidente.

 

Chagas justificou a situação financeira crítica da instituição relatando os cortes sofridos nos últimos anos. Segundo ele, no ano de 2016 o Hospital Nossa Senhora Aparecida sofreu um corte de R$200 mil mensais de contrato com o Estado. Em 2017, após a abertura da UPA em Camaquã, o hospital teve seu contrato rompido com a prefeitura, no valor de R$300 mil mensais e, em 2019, houve um novo corte no contrato com o Estado, no valor de R$100 mil mensais. 

José Almiro relatou que a tabela do SUS não passa por reajuste há 17 anos.

 

Confira a fala do presidente na íntegra: