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Presidente do hospital de Camaquã pede auxílio de autoridades para não fechamento da maternidade

Foto: Geovana Jacobsen | Acústica FM
Foto: Geovana Jacobsen | Acústica FM

Na manhã desta quinta-feira (01), o presidente do Hospital
Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã, Márcio Silva, concedeu entrevista ao
Programa Primeira Hora, da Rádio Acústica FM. Foram tratados assuntos pertinentes à crise financeira que a
entidade vem enfrentando. 

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Questionado sobre a audiência pública, que será promovida pela
deputada estadual Luciana Genro (PSOL), coordenadora da frente parlamentar em
defesa dos trabalhadores da saúde.

 “Sempre ficamos felizes quando
o assunto é o hospital, porque a gente vê que tem muita gente engajada em
resolver esse problema”, diz o gestor.

De acordo com Silva, as rescisões dos 71 funcionários da instituição que ocorreram neste ano, estão sendo pagas integralmente, no entanto,
de forma parcelada. Entre elas, 18 se referem a pedidos de demissão
por parte dos profissionais. Sendo que, está quitado o desligamento de 50
servidores e 21 seguem em fluxo de pagamento.

Sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos
funcionários, o presidente falou que a direção optou em realizar o pagamento
integral do benefício, mas de forma parcelada, inclusive do que já está
prescrito. Segundo ele, o fundo não estava sendo pago desde 2011.

“A gente não acha justo lesar esses colaboradores que, se doaram por tanto tempo para a instituição”, ressaltou o administrador da instituição.

A respeito do fechamento da maternidade, Silva disse que essa possibilidade é um risco eminente. Pois o setor deixa um déficit
mensal de R$ 430 mil, em relação ao pagamento que é destinado pelo estado.
Conforme o gestor, a maternidade atende Camaquã e mais nove municípios da
região. Reuniões já foram realizadas com os respectivos prefeitos, juntamente
com o Ministério Público, para solicitar ajuda para compor o custo do serviço.

“A conta
não fecha”, diz o empresário.

A contribuição das prefeituras, neste momento é a
opção mais viável, segundo Silva, para que não ocorra o fechamento do setor.

De acordo com o administrador, o hospital contará com um
centro de oftalmologia, e para o próximo ano está previsto a implantação de um
centro de oncologia. Segundo ele, a disponibilidade de novos serviços pode
ajudar o déficit financeiro por parte do estado.

Caso ocorra o fechamento da maternidade, fica a cargo do
estado fazer o referenciamento das gestantes para outros municípios.

“A nossa diretoria não quer, de maneira nenhuma, fechar
algum serviço, estamos lutando dia a dia e arduamente para conseguir manter
todos esses serviços”, conclui o gestor do hospital.

No município, nesta quarta-feira (03), foram detectados 23
novos casos de covid-19.  O HNSA segue com a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção contra o vírus.