O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Paulo de Argollo Mendes, falou sobre a saúde pública de Camaquã ao programa Primeira Hora desta quarta-feira (18). O presidente da entidade esteve na cidade na terça-feira.
Segundo o presidente, a entidade está preocupada com o cancelamento do convênio da prefeitura de Camaquã com o Hospital Nossa Senhora Aparecida – HNSA. “Em reunião, ele me assegurou que a partir do início do ano que vem voltará a encaminhar recursos ao hospital”, revela Mendes, destacando sua preocupação com as dificuldades que o hospital pode enfrentar até que seja feito um novo convênio.
Durante a entrevista, Mendes falou sobre a Unidade Pronto Atendimento – Upa que será inaugurada pela prefeitura no dia 31 de outubro. “Eu vejo que as prefeituras têm muitas dificuldades em manter as unidades”, afirma o presidente.
Conforme Mendes, a maioria das Upas no Estado acabam se tornando um “grande e carro postinho de saúde”, uma vez que devido ao alto custo, as prefeituras encontram dificilmente em manter a equipe médica necessária, serviço de raio x e exames. O presidente ressaltou que torce para que Camaquã consiga manter a unidade com a configuração de Upa, mas vê com preocupação a situação.
“É eleitoralmente interessante para o prefeito, mas em termos de saúde pública, acaba sendo pouco resolutiva”, ressalta Mendes, que explica que observa em outros municípios do Estado, que as prefeituras acabam dividindo os recursos entre Upa e hospitais, sendo pouco eficiente para a saúde pública.
Confira a entrevista na íntegra:
