Na manhã deste sábado (04), o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Rodrigo Machado, concedeu uma entrevista à Rádio Acústica FM, onde abordou as atividades desenvolvidas pela entidade e as expectativas para a safra de arroz 2024/2025. Machado, que assumiu a presidência em setembro de 2021, destacou o contexto desafiador que o Irga enfrentou ao longo dos últimos anos:
“Chegamos a um ambiente muito conturbado, com angústias e conflitos naturais devido à situação que o Instituto chegou”, afirmou. Ele ressaltou a importância da união entre governo, entidades de classe, servidores e produtores para a reconstrução do Irga, um processo que, segundo ele, foi realizado “a muitas mãos”.
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O presidente enfatizou a necessidade de harmonizar as relações e radicalizar o diálogo, além de assumir responsabilidades tanto pelos sucessos quanto pelos fracassos:
“O gestor não pode terceirizar a responsabilidade. Se algo não vai bem, a culpa é minha”, disse Machado, reforçando a importância da liderança e da confiança entre os servidores.
Sobre a safra de arroz, Machado revelou que a intenção de plantio para 2024/2025 é de cerca de 940 a 950 mil hectares, com uma expectativa de estabilização na produção:
“A lavoura de arroz encontrou um ponto de equilíbrio que remunera adequadamente o produtor”, comentou, destacando que a produção tem se mantido estável nos últimos anos.
O presidente também anunciou um evento importante para o dia 30 de janeiro, que contará com a participação de todas as entidades representativas da cadeia do arroz. Durante o evento, serão apresentados dados consolidados sobre a área plantada e a intenção de plantio.
Além disso, Machado falou sobre um novo programa de extensão, o “Programa Arroz RS 14”, que visa implementar práticas agrícolas sustentáveis e aumentar a produtividade:
“Queremos levar esse programa para 70% das áreas, promovendo uma agricultura ambientalmente correta e sustentável”, afirmou.
O presidente do Irga também destacou a importância da auditoria e da modernização dos processos administrativos, que são fundamentais para o sucesso das atividades de pesquisa e extensão:
“Estamos investindo em tecnologia, como a compra de tablets para nossos extensionistas, para melhorar a comunicação e a eficiência no campo”, disse.
Por fim, Machado fez um apelo à união de todos os envolvidos na cadeia produtiva do arroz, ressaltando que o Irga é um patrimônio do Rio Grande do Sul. Ele ressalta que a entidade está em um novo momento e a classe agrícola precisa apoiar o fortalecimento do instituto.