O Programa Primeira Hora recebeu na manhã desta sexta-feira (14), a presidente da subseção da Ordem dos Advogados (OAB-RS), Roberta Magalhães. Em pauta, a advogada abordou o posicionamento da entidade em situações que envolvem a prisão de advogados.
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Roberta comentou sobre o caso recente de um advogado detido ao tentar entregar drogas no Presídio Estadual de Camaquã. A presidente destacou a importância de medidas de segurança rigorosas, defendendo que todos os profissionais, incluindo juízes, promotores e advogados, passem por detectores de metais para garantir a integridade e a segurança das instituições judiciais e penitenciárias.
Ela também explicou os procedimentos da OAB diante de situações de prisão de advogados. Conforme Roberta, quando ocorre um incidente de grande repercussão, o Tribunal de Ética da OAB age imediatamente, instaurando um processo administrativo para avaliar se o profissional deve ser suspenso ou continuar exercendo suas atividades durante o período de investigação. No caso específico do advogado detido, ainda não há uma decisão final sobre a suspensão do exercício profissional.
Além disso, Roberta esclareceu que, apesar da detenção física, o advogado ainda possui, teoricamente, o direito de exercer a profissão até que uma decisão cautelar ou definitiva seja tomada pelo Tribunal de Ética da OAB. Ela ressaltou a importância de procedimentos éticos rigorosos para manter a credibilidade da classe e proteger os interesses dos clientes.
A entrevista também abordou questões sobre a relação entre advogados e seus clientes, a importância da comunicação clara e frequente, e como a OAB local atua para mediar conflitos e garantir o cumprimento dos deveres profissionais. Roberta enfatizou a necessidade de os clientes escolherem seus advogados com cuidado, valorizando a ética e a responsabilidade profissional.
Por fim, a presidente da OAB-RS destacou que o processo ético dentro da ordem é independente do processo criminal, mas ambos podem se influenciar mutuamente, e reforçou o compromisso da entidade em manter a integridade e a confiança na advocacia.
