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SAÚDE

Prevenção de intoxicações alimentares nas festas de fim de ano

Especialista do Cevs compartilha dicas para garantir a segurança alimentar e prevenir doenças de origem alimentar
Prevenção de intoxicações alimentares nas festas de fim de ano
Prevenção de intoxicações alimentares nas festas de fim de ano. Foto: Acústica FM

Na manhã desta sexta-feira (27), a representante do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Letícia Martins, concedeu uma entrevista à Rádio Acústica FM de Camaquã, onde abordou um tema crucial, especialmente em tempos de festividades: as intoxicações alimentares. Em um bate-papo esclarecedor, Letícia destacou a importância de seguir medidas simples de prevenção para garantir a saúde durante as celebrações de fim de ano.

Com a chegada das festas, o aumento na preparação de alimentos e a aglomeração de pessoas elevam o risco de contaminações:

“As festas, onde preparamos uma quantidade maior de alimentos com antecedência, e as altas temperaturas, são fatores que contribuem para o aumento de doenças de origem alimentar”, alertou Letícia. Para evitar problemas, ela enfatizou a necessidade de cuidados básicos na manipulação e conservação dos alimentos.

Entre os pontos discutidos, Letícia enfatizou a importância da higiene, como lavar as mãos antes e durante o preparo dos alimentos:

“Uso de facas diferentes para alimentos crus e cozidos, acondicionamento correto dos alimentos na geladeira e atenção à data de validade são práticas que podem reduzir significativamente os riscos”, destacou.

A especialista também comentou sobre um caso recente que chamou a atenção da mídia, onde produtos vencidos foram encontrados em um local de preparo de alimentos, contribuindo para um surto de intoxicação. Letícia ressaltou que a vigilância sanitária realiza um trabalho constante em restaurantes e supermercados para garantir a segurança alimentar da população.

Outro ponto importante abordado na entrevista foi o cuidado com as sobras das ceias:

“As sobras devem ser refrigeradas e consumidas em até três dias. Se forem congeladas, podem ser consumidas até noventa dias depois”, explicou Letícia.

Ela também abordou a questão do consumo seguro de alimentos, como ovos e carnes:

“É fundamental não ingerir ovos crus e sempre garantir que alimentos prontos estejam bem refrigerados”, alertou.

Letícia Martins ainda trouxe à tona o monitoramento de surtos de doenças diarreicas no estado, que neste ano apresentou um aumento expressivo, atribuído a fatores como as enchentes e a maior conscientização da população sobre os riscos. Por fim, a representante do Cevs reforçou a importância de reconhecer os sintomas de intoxicação alimentar e buscar ajuda médica, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

Confira a fala da especialista para prevenir intoxicações alimentares

Tags: intoxicação, Saúde, Vigilância