Uma área de baixa pressão avança nesta quinta-feira do
Centro da Argentina para o Uruguai e o Extremo Sul gaúcho, trazendo chuva
localmente forte e tempestade fortes a severas isoladas em províncias do Centro
argentino e em diversos departamentos uruguaios. O centro de baixa pressão,
então, se deslocará para Leste e amanhã vai estar sobre o Oceano Atlântico a
Sudeste do Chuí, onde deve se intensificar como um ciclone extratropical.
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No sábado, o sistema enfraquece à medida que se desloca para
Leste e Nordeste e a sua pressão central aumenta, sinalizando perda de
intensidade e que vai gerar desorganização de sua estrutura típica de uma
espiral de nuvens, não oferecendo qualquer risco para a área continental.
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O CICLONE SERÁ INTENSO?
Segundo a MetSul Meteorologia não, nem ciclone bomba (cuja
pressão central deve cair ao menos 24 hPa em ao menos 24 horas) nem tampouco um
ciclone intenso. O valor de pressão atmosférica mínimo projetado para este
sistema é de 995 hPa ou 996 hPa, o que é uma pressão atmosférica muito baixa se
registrada na área continental, mas não em se tratando do centro de um ciclone no
mar.
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POR QUE, ENTÃO, A PREOCUPAÇÃO COM ESTE CICLONE?
O sistema de baixa pressão que vai dar origem ao ciclone vai
avançar nesta quinta pelo Centro da Argentina e o Uruguai e a partir dele deve
se organizar uma linha de instabilidade que irá se deslocar pelos estados do
Sul do Brasil, o Nordeste da Argentina e o Paraguai no decorrer do dia. Alerta
laranja foi emitido pelo Serviço Meteorológico da Argentina para províncias do
Nordeste do país.
Esta linha de instabilidade ao avançar pelo Sul do Brasil
poderá provocar episódios isolados de tempo severo com o vendaval, granizo e
chuva forte a intensa localizada com alto volume em curto período.
A QUE HORAS A CHUVA CHEGA E HÁ RISCO DE TEMPORAL?
O sol aparece com nuvens na maior parte do Sul do Brasil
nesta quinta-feira e a temperatura se eleva rapidamente com forte calor antes
de a chuva chegar na maioria das cidades da região até o período da noite. A
linha de instabilidade atinge inicialmente o Rio Grande do Sul. Após, a linha
avança para Santa Catarina e o Paraná.