Uma “modinha” ilegal entre
caminhoneiros vem sendo combatida pela Polícia Rodoviária Federal, que tem acompanhado
com preocupação as alterações feitas em veículos pelo Rio Grande do Sul. Os veículos
de carga têm sido flagrados com a “traseira arqueada” pelas estradas
do estado e a irregularidade é considerada perigosa pelas autoridades de trânsito.
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Na serra gaúcha a fiscalização flagrou
ao menos quatro caminhões trafegando nestas condições, somente em um dia na
BR-470. A principal preocupação diz respeito ao risco principalmente para
outros veículos, tendo em vista que a alteração modifica drasticamente a
estabilidade dos caminhões na parte traseira.
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Cabe salientar que tais
alterações somente são permitidas, de acordo com o que estabelece a resolução
479 de 2014 do CONTRAN, que autoriza uma inclinação de 2 graus no chassi do
caminhão. Para haver legalidade nas alterações, há a necessidade de que seja
feita inspeção pelo INMETRO. Após esta analise, a alteração precisa constar no
documento do veículo.
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Um dos veículos abordados nesta
semana na serra gaúcha, possuía uma traseira tão elevada, que era possível os
policiais passarem em pé por baixo do caminhão.
Saiba quais os problemas que a
alteração traz ao trânsito:
– Risco de projeção da carga
sobre a cabine;
– Risco de fatalidades no caso de
um carro ou outro caminhão colidir com a sua traseira;
– Infração por adulteração ilegal
do veículo;
– Infração pela modificação da
altura da lanterna traseira,
– Infração pela alteração da altura
mínima do para-choques traseiro.