A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo) projeta a produção de mais de 881 mil bicicletas para 2021 e de mais de 1,22 milhão de motos para este ano, uma recuperação em relação ao ano passado quando o setor foi impactado fortemente pelo fechamento, em março e abril, por causa da pandemia.
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Mas essa produção ainda não será suficiente para recuperar o patamar alcançado em 2019. E além disso, há o agravante da variante delta do coronavírus ter fechado por algumas semanas algumas fábricas da Ásia que fazem suprimento de peças para bicicletas e motos.
De acordo com o presidente da Abraciclo, Marcos Fermaniam, a demanda por motocicletas em todo o mundo tem sido muito grande. Segundo ele, por enquanto, as montadoras tem conseguido manter a oferta e a procura em equilíbrio.
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Com relação às bicicletas, o vice presidente da associação, Cyro Gazola, também espera a reconstrução da cadeia de reabastecimento de peças após o fim da pandemia, mas também afirmou que os governos precisam avançar na infraestrutura cicloviária de suas cidades.
Um estudo da Abraciclo deve sair nas próximas semanas. Ele citou como exemplo, Manaus, que é o polo fabricante de bicicletas do país, mas sua estrutura cicloviária é a penúltima entre as capitais.
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De acordo com dados da Abraciclo, a frota nacional de motocicletas no Brasil é de mais de 29 milhões de unidades e de bicicletas é de mais de 70 milhões, sendo que o país é o quarto maior produtor mundial de bicicletas.