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Fumicultura

Produtores de tabaco recebem primeira proposta de preços para compra da safra

Fumicultores afirmam que reunião foi produtiva
Foto: Guga de Andrade
Foto: Guga de Andrade

Nesta semana, as entidades representativas dos produtores de tabaco receberam, na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul/RS, os representantes da JTI. A variação do custo de produção da empresa para a safra 2023/2024, apurado em conjunto com os produtores, apontou para 5,06% na variedade Virgínia e -1,77% no Burley.

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A proposta apresentada pela JTI foi de levar à tabela do Virgínia o percentual do custo de produção e, no Burley, manter esse mesmo percentual de 5,06%. Pela parte das entidades, a contraproposta, pela busca de uma tabela com rentabilidade, é de, no Virgínia, o reajuste ser a variação do custo de produção (5,06%) mais cinco pontos percentuais. A JTI ainda refez sua proposta, oferecendo, no Virgínia a variação do custo de produção de 5,06% mais 1,5 pontos percentuais pela sustentabilidade. Esse mesmo percentual será repassado no Burley, o que representa 8,33 pontos percentuais acima da variação do custo de produção.

Segundo os representantes dos fumicultores, a reunião foi produtiva, no sentido de ter sido um bom início de negociação de preço para a safra 2023/2024. “Não encerramos as negociações, pelo contrário, voltaremos a nos reunir com a JTI e temos certeza que iremos evoluir. Em janeiro, esperamos que as demais empresas fumageiras também venham com propostas sólidas que visam a manutenção da cadeia produtiva”

REPRESENTAÇÃO – A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Afubra e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Texto: Luciana Jost Radtke

Tags: Agro, Economia, Rio Grande do Sul, Tabaco