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“Produtores desesperados cortando cercas”, diz presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete sobre queimadas

Foto:  Divulgação /Ascom
Foto: Divulgação /Ascom

Há duas semanas atrás o município de Alegrete decretou situação de emergência em razão da severa estiagem que assola o estado. Nesta semana a cidade enfrenta mais um problema, com a expansão de focos de queimadas pelas altas temperaturas da região.

Na manhã desta quarta-feira (19), Fatima Marchezan, presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, conversou com a Acústica FM, detalhando a situação atual e os estudos para sanar os prejuízos.

A presidente detalha que foram mais de 12 mil hectares de campos queimados.

“De cinco a sete quilômetros a linha de fogo. A gente começa a estimar os danos materiais. Ainda não estão inclusas algumas localidades que queimaram. Cercas destruídas, os produtores desesperados cortando cercas para os animais terem para onde fugir, vacas, cavalos e ovelhas”, afirma.

Junto a perda de propriedades, a gestora confirma que foram perdidos nos incêndios implementos, animais de genética premiada e ainda não há um cálculo exato da perda de grãos de soja e milho. Por causa da alta demanda para as aeronaves agrícolas, não foi possível combater o incêndio de maneira adequada.

“Com relação a lavoura arrozeira a gente já vinha com uma perda estimada pelo Irga em 07%. Nós tivemos áreas abandonadas por produtores para poder salvar o resto”, destaca.

Confira a entrevista: