Em um cenário complexo, onde o produtor rural precisa se
adequar à legislação e atender as demandas cada vez mais exigentes dos
consumidores com o desenvolvimento de boas práticas sustentáveis, uma moeda
digital recém lançada se apresenta como ponte para ligar quem tem recursos para
auxiliar neste processo. Foi desta forma que a Agrigooders se apresentou na 45ª
Expointer e já sensibilizou produtores.
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Fábio Procópio, da Gooders, uma das empresas que compõem a
joint venture, conta que ao final de sua apresentação no RS Inovation Agro, um
produtor de Pelotas, o procurou. “Ele ficou bem interessado e se colocou à
nossa disposição para testar o modelo de negócio na propriedade. A Gooders atua
como braço tecnológico e o modelo de negócio de como se minera um Agrigooders.
“Até como se gasta e se transforma isto em créditos sustentáveis lá na frente”,
explica.
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Na outra ponta está a Dreams & Purpose Consulting. O CEO
da consultoria, Léo Lima, observa que existe um grande vazio e a Agrigrooders
vai pavimentar essa ponte entre onde tem recursos para serem investidos e onde
é gerada a produção. “Quem gera uma produção sustentável hoje em dia não está
tendo uma remuneração de acordo com todo o esforço que vem realizando” afirma.
A eles se juntou a SIA, Serviço de Inteligência em Agronegócios. Bruno Quadros,
diretor executivo da SIA Brasil, conta que a empresa entrou como parceira para
auxiliar no desenvolvimento da moeda. “Acreditamos na possibilidade de trazer
um ganho para este produtor que é quem preserva, quem produz”, destaca.
Rafael Brauner, CEO da Agrigooders, informa que a moeda
começa a rodar em 2023. “Aquele produtor que realizar iniciativas sustentáveis,
e estas estando certificadas pelos órgãos parceiros, terá direito a
Agrigooders”, conta. As Agrigooders poderão ser trocadas junto a empresas
parceiras por insumos urbanos ou rurais, ou moeda corrente.
Texto: Ieda
Risco/AgroEffective