Professora confessa abuso sexual contra aluna em diário, afirma promotor

Uma professora da rede pública de ensino de Sentinela do Sul condenada por abuso sexual contra uma aluna confessava os atos em seu diário, afirmou o promotor de Justiça responsável pelo caso, Francisco Saldanha Lauenstein. Segundo ele, as investigações levaram a meios de provas irrefutáveis, como conversas no celular da ré, além de detalhes em seu diário.

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Os abusos ocorreram no período entre maio e julho de 2023, quando a professora, em sua função de educadora, abusou de sua aluna de apenas 14 anos em diversas ocasiões, incluindo no banheiro e na biblioteca da escola. O promotor ressaltou que os casos de abuso, normalmente, ocorrem em série. Além de serem seguidos, na maioria das vezes, por ameaças e propinas para que a vítima permaneça em silêncio.

A situação desse caso se agravou durante uma excursão a Porto Alegre, onde a docente ofereceu bebidas alcoólicas a outras duas meninas, todas menores de 18 anos. As denúncias sobre os abusos começaram a surgir após uma palestra da Polícia Civil na escola, onde as adolescentes, visivelmente abaladas, relataram os abusos.

Lauenstein enfatizou sobre a importância de ações como esta para dar acolhimento à vítima. Ainda ressaltou que as famílias e escolas precisam estar preparadas para fazerem a comunicação inicial dos casos de violação dos direitos da infância e adolescência. Com abertura necessária, para que a vítima, sem medo e com confiança, possa falar sobre os abusos.

A investigação do caso ficou a cargo da Polícia Civil de Tapes, e no início de janeiro deste ano, o Juiz de Direito Ramiro Baptista Kalil, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Tapes, proferiu uma sentença conforme a gravidade dos crimes de abuso sexual e exploração de vulneráveis. A decisão condenou uma professora da rede pública de ensino a 28 anos e 9 meses de reclusão por estupro de vulnerável, além de 3 anos e 6 meses por fornecer bebidas alcoólicas a duas alunas menores de idade. A ré, que está presa desde setembro de 2023, também foi condenada a pagar R$ 15 mil em indenização a cada uma das três vítimas.

Geovana Jacobsen

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