O lançamento do relatório final do Projeto Libertar da Polícia Civil (PC) de Camaquã será realizado na Assembleia Legislativa na próxima segunda-feira (09), às 14h, no Espaço de Convergência do Parlamento. O ciclo de palestras com foco em prevenção aos crimes de abuso sexual infanto-juvenil nas escolas que compõem a rede de ensino dos municípios que integram a região policial.
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Na manhã desta quarta-feira (04) o Delegado de Polícia Regional Vladimir Peukert Urach, e a escrivã da Polícia Civil, Bianca Benemann, relataram que um dos encaminhamentos que devem ser discutidos é o apoio para a instalação de unidades do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV), nas regiões em que ainda não há este serviço.
A 29ª Delegacia de Polícia Regional de Camaquã em parceria com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, presidida pela deputada Laura Sito (PT), apresentam o relatório com dados 29 de março a 11 de setembro de 2023, período em que ocorreram as palestras nas instituições de ensino. Ao todo, foram 75 palestras em 59 escolas e 5.930 pessoas impactadas. Como resultado, após as falas dos policiais, 35 denúncias foram recebidas de adolescentes.
Durante a realização do projeto, foram percorridos 2.341 km, considerando o valor de R$ 0,60 por quilômetro percorrido, o que totaliza R$ 1.404,60. As diárias, são pagas aos policiais se percorridos a distância acima de 50km do destino, o que totalizaram R$ 1.809,00 e um pen drive no valor R$ 29,90. Totalizando um investimento de R$ 3.243,50 da Polícia Civil com o projeto.
De acordo com a escrivã, o grande objetivo com a apresentação do Programa Libertar é mostrar a importância do trabalho e a eficiência em baixo custo. “Quem sabe virando até um Projeto de Lei”, conclui Bianca.
Segundo o delegado, um comparativo entre 2022 e 2023, feito nos municípios agraciados pelo Projeto Libertar foi constatado aumento de 142% dos casos de estupros de crianças e adolescentes e, também, um aumento de 33% nos casos de importunação sexual até então desconhecidos pela Polícia Civil, protegendo ainda mais as vítimas e responsabilizando os seus agressores.
Assista a entrevista no programa Primeira Hora: