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Projeto de usina de etanol em Camaquã é discutido em evento da Assembléia Legislativa do estado

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Na primeira quinzena de setembro, será entregue ao governador Eduardo Leite o anteprojeto que estabelece um programa estadual de estímulo à produção de etanol a base de grãos, tubérculos e cana-de-açúcar. O estabelecimento de uma política pública é desejo antigo de prefeitos, empresários, pesquisadores e agricultores, que colaboraram com o texto.

A entrega da minuta será a primeira missão da Frente Parlamentar em Defesa da Produção e Autossuficiência de Etanol da Assembleia Legislativa instalada na semana passada durante a 42ª Expointer, em Esteio, com adesão de 35 deputados. Atualmente, a produção gaúcha de etanol limita-se a 0,1% do consumo estadual de 1,5 bilhão de litros ao ano.

Representantes da Prefeitura de Camaquã estiveram participando do evento. Foi apresentando um projeto de instalação de usina de etanol em Camaquã, que projeta a criação de três mil vagas de emprego. O Executivo Municipal encontra-se em tratativas desde 2017 para que este projeto venha a se concretizar no município.

Coordenador da Frente, o deputado Elton Weber (PSB) diz que o programa será um impulso para o Rio Grande do Sul como um todo. “A instituição de um programa dará segurança a quem vai investir e quer produzir. Uma lei trará o amparo jurídico para transformar esse sonho numa política duradoura de produção de etanol no Estado, tenho certeza, todos irão ganhar”, disse ele.

Criação do programa aumentará demanda por grãos de inverno

Com a criação do programa, terras ociosas no inverno serão aproveitadas. De acordo com o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Osvaldo Vasconcellos o Estado tem seis milhões de hectares de grão cultivados no Verão. Já no Inverno não há nem um milhão de hectares plantados.

Os agricultores familiares aguardam com expectativa pelo programa, que aumentará a demanda por grãos de inverno e itens como a batata-doce em pequenas áreas. “Esse programa se encaixa como uma luva para a agricultura familiar. A gente precisa buscar necessidades, alternativas de renda”, explica o secretário-geral da Fetag, Pedrinho Signori.