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Projeto instala casinhas para animais abandonados em Encruzilhada do Sul

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O centro de Encruzilhada do Sul ficou mais bonito na tarde desta terça-­feira (21), depois que a praça Silvestre Corrêa recebeu a instalação de casinhas para abrigar cães abandonados. O projeto, chamado pelos idealizadores de “Casinha Solidária”, visa abrigar do frio e da chuva cães abandonados que circulam pela área central do município até que o canil municipal, que está sendo construído no Parque de Eventos no Alto do Renner, fique pronto.

Ao todo, dez casinhas patrocinadas por comerciantes de Encruzilhada foram instaladas na estrutura de cimento debaixo da Caixa D’água. Cada casinha é chumbada nos pilares da estrutura de concreto e possui cobertores e vasilhas para comida e água. Às 16h desta terça-­feira, o projeto ficou pronto.

Para a advogada Júlia Duarte, uma das responsáveis pelo projeto, é importante que os cães estejam bem abrigados já que este inverno será um dos mais rigorosos e animais também sentem frio. Os voluntários realizarão a manutenção do local.

Conforme o Secretário de Obras do município, Alvino Silveira, o projeto vem a somar com o canil que está em fase de construção, porque, segundo ele, abriga e mostra que as pessoas estão unidas em busca de uma solução para o problema. “A área é pública e em nada afeta as casinhas serem acopladas debaixo da caixa d’água da Corsan. Cães de rua e a construção do canil são discutidos desde muitos anos atrás, e contar com a ajuda da população e de comerciantes para resolver ou mesmo amenizar a situação é o caminho certo. Fico contente em ver jovens conscientes criando, ao contrário de pessoas que depositam animais em locais públicos” ­ completou.

O projeto também foi motivo de polêmica em uma postagem no facebook, no início da manhã desta terça­feira, quando um lojista criticou a “instalação de um canil” na área central da cidade. Porém, é válido ressaltar que o projeto nem de longe parece­se com um canil e não precisa da aprovação do executivo ou legislativo para ser realizado.

Um levantamento feito pelo News apontou que o fato de cães dormirem abrigados no local não expõe a risco o abastecimento de água do município. Caso contrário, cães circulando e fazendo suas necessidades por toda área central já teriam infectado “á água”, pois adutoras e canos que abastecem residências cortam todo o centro e também demais bairros.