A Promotora de Justiça, com atribuição na área da Saúde Pública, Fabiane Rios, acompanhada pelo Oficial do Ministério Público, Odair Baraldi, realizou vistoria no Hospital Nossa Senhora Aparecida. A diligência foi guiada por Maria Eunice da Silva, Assessora Administrativa, a qual também realizou um resumo a respeito das atividades e dos procedimentos desenvolvidos pelas equipes técnicas do hospital, visando o combate à pandemia de COVID-19.
No momento da vistoria , a instituição estava atuando na cor verde (conhecida como ‘Rotina Diária’) do Plano de Capacidade Plena. Os níveis utilizados sofrem alteração conforme a quantidade de pacientes que estejam aguardando leito de internação no pronto-socorro, variando do menor, que é a “Rotina Diária”, até a maior, denominada como “Catástrofe”.
Na entrada da emergência do hospital, há uma primeira triagem, na qual os pacientes com sintomas respiratórios, tais como tosse, febre, dor de garganta, coriza e falta de ar, recebem os primeiros atendimentos, de forma que não venham a ter contato com outras pessoas que, porventura, busquem atendimento no local.
Conforme o Ministério Público, todas as áreas vistoriadas estavam devidamente sinalizadas, com diversos pontos para higienização, com disponibilidade de álcool gel.
O Hospital Nossa Senhora Aparecida possui 497 funcionários no total, tendo sido 312 testados e 61 positivados para o coronavírus.
Seguem números de atendimentos no pronto socorro durante este ano:
– 2.932 em janeiro;
– 2.625 em fevereiro;
– 2.443 em março;
– 1.653 em abril;
– 1.663 em maio;
– 1.694 em junho;
– 1.356 em julho;
– 1.368 em agosto.
A Promotora de Justiça salienta a importância de que a população não deixe de procurar o hospital em busca de atendimento médico, por medo de uma possível contaminação, visto que o local segue os procedimentos designados pelas autoridades sanitárias para o correto isolamento dos pacientes suspeitos ou contaminados pela COVID-19.
Outro ponto importante destacado pela Promotora é que a população siga realizando a correta higienização das mãos, que utilize máscara nos locais públicos e que evite aglomerações, conforme já amplamente divulgado pelos meios de comunicação. Os estabelecimentos comerciais devem respeitar o protocolo estabelecido pelos Decretos Estadual e Municipal, no tocante ao número de pessoas no local, distanciamento e higienização. Por fim, ressalta-se que novas operações de fiscalização poderão ser realizadas.