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Proposta do Governo do Estado pode inviabilizar atendimentos de urgência, emergência e maternidade em Camaquã, alerta HNSA

Maria Eunice também demonstra preocupação com o impacto que isto terá no atendimento da população da região - Foto: Valério Weege/Arquivo/Acústica FM
Maria Eunice também demonstra preocupação com o impacto que isto terá no atendimento da população da região - Foto: Valério Weege/Arquivo/Acústica FM

O governo do Estado instituiu, através do decreto nº 56.015, de 2 de agosto de 2021, o Programa de Incentivos Hospitalares ASSISTIR. Ele tem
como objetivo a qualificação da atenção secundária e terciária em saúde nos
hospitais contratualizados para prestação de serviços no Sistema Único de Saúde
– SUS.

Um dos hospitais atingidos pelo programa é o Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã. Conforme Maria Eunice Ignácio, assessora
administrativa da instituição, em entrevista à Rádio Acústica FM, o ASSISTIR vai
impactar diretamente o funcionamento do hospital.

Ela diz que o programa prejudica as portas
de entrada, com redução de orçamento.

“Eu vou ter que fechar mais coisas. Como é que vamos cortar
gastos? Temos uma estrutura. Prejudica estas portas”, explicou ela.

Maria Eunice também demonstra preocupação com o impacto que
isto terá no atendimento da população da região.

“Para onde estes pacientes irão? Eles vão deixar de serem
atendidos no hospital. Isto preocupa”, diz a assessora.

O Hospital Nossa Senhora Aparecida emitiu uma nota de
esclarecimento nesta quarta-feira (25), onde diz que o programa representará um
corte de mais de R$ 900 mil no orçamento mensal da instituição.

A queda na receita impacta diretamente na garantia de
continuidade de atendimentos na urgência, emergência e maternidade.

A instituição reforçou a “preocupação e angústia”, com fechamento
de serviços hoje disponíveis pelo SUS e também redução na força de trabalho.