Em 2021 foram identificadas quase 100 mil crianças sem o nome do pai no registro civil no Brasil, de acordo com dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). Um grave problema que acarreta não só em abandono parental, mas em afetivo e monetário.
Na manhã desta quinta-feira (03), a Defensora Dirigente do Núcleo de Defesa do Direito da Família, Patrícia Fan, concedeu entrevista para a Rádio Acústica FM.
A defesa de família engloba serviços de investigação de paternidade, alimentos, guarda, divórcio, dissolução de união estável, partilha de bens, regulamentação do direito de visitas e abandono afetivo.
Conforme a defensora a importância da figura paterna é essencial na formação do jovem.
“A psicologia explica que é muito importante que as crianças tenham a presença paterna. Ela representa o limite.”, afirmou.
Um levantamento apresentado pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), indica que pelo menos 92% dos jovens internos não tem pais na certidão de nascimento.
Confira a entrevista completa: