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Abuso Sexual

“Raros os casos como este que chegam às autoridades”, afirma promotor sobre abusador de crianças em Camaquã

Na Acústica, representante do MP falou sobre o réu, de 66 anos condenado a 44 anos de prisão
Foto: Keila Moreira/Acústica FM
Foto: Keila Moreira/Acústica FM

A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Camaquã, homem é condenado a 44 anos de prisão, em regime inicial fechado, por estupro de vulnerável cometidos contra duas meninas, de 7 e 10 anos de idade. Os pais das vítimas tinham uma relação de amizade e grande proximidade com a família do réu.

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O promotor de Justiça Ricardo Cardoso Lazzarin, participou do programa Primeira Hora da Rádio Acústica FM na manhã desta sexta-feira (18). Ele falou sobre a denúncia do Ministério Público contra o réu. de 66 anos.

“Aproveitando-se de que era amigo das famílias das vítimas e prevalecendo-se que os pais confiavam nele, praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com as meninas”, disse o promotor.

Em pelo menos dois momentos distintos, o homem passou as mãos nos corpos das vítimas, tocando as partes íntimas. Em um terceiro momento, fez com que a uma das meninas segurasse o órgão genital dele.

Os crimes foram cometidos na casa do réu em Camaquã e em uma propriedade no município de Arambaré, entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.

Para o promotor, essa condenação foi um grande avanço no combate ao abuso sexual.

“Foi uma ruptura de barreiras, principalmente por envolver uma família de classe social mais elevada. Depoimentos de mulheres que foram vítimas do réu quando eram crianças e que ainda se ressentem pelos abusos sofridos foram parte da prova para a condenação. São raros os casos como este que chegam às autoridades”, ressalta Lazzarin.

Na decisão, o juiz explica que vítimas “relataram, de forma pormenorizada e esclarecedora o modo de agir do acusado, não deixando dúvidas quanto à prática dos atos pelo acusado, o qual se aproveitou da proximidade da família das vítimas para aproximar destas, com a finalidade de satisfazer sua lascívia”.

Assista a entrevista na íntegra:

Tags: Camaquã, Cidades, Criminalidade, Justiça, Região, Rio Grande do Sul, Violência