O aumento do valor do pedágio cobrado nas rodovias estaduais do Rio Grande do Sul depende da realização de estudos. As praças controladas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) mantêm os mesmos preços desde que assumiu a fiscalização, em junho de 2013 e não há previsão contratual para futuros reajustamentos.
De acordo com o diretor-presidente da EGR, Nelson Lidio Nunes, atualmente está sendo feito um levantamento das necessidades de cada uma das praças de pedágio. Após ele ser concluído, um novo estudo será feito para avaliar essa possibilidade. Somente após este segundo trabalho é que será apreciado, ou não, o reajuste.
Durante entrevista ao programa Gaúcha Atualidade desta sexta-feira (28), Nunes destacou que o que está sendo arrecadado com pedágios não é suficiente para realizar grandes obras, apenas manutenção nas rodovias. O presidente citou o caso da RSC-287. Os mais de R$ 600 mil arrecadados são usados em obras de manutenção do pavimento, sem que haja capacidade de realizar uma duplicação.
Além disso, o governador José Ivo Sartori repassou a recomendação que as obras só podem ser iniciadas se houver a garantia de recursos até a sua conclusão. Um estudo feito pelo governo gaúcho avalia a possibilidade de repassar rodovias para a iniciativa privada.
