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Registro de armas cai 60% no Rio Grande do Sul em 2023

Apesar da diminuição de 60%, o Rio Grande do Sul é o estado que mais solicitou registros de arma de fogo para uso pessoal em 2023. Ao todo, foram 5.788 pedidos acatados pela Polícia Federal. Levantamento realizado pela reportagem da Acústica FM revela que logo em seguida estão: Espírito Santo (ES) e São Paulo (SP). (Confira abaixo). No ano anterior, o RS apresentou 14.503 cadastros de armamento, conforme dados da PF.

Dados de registros por estado

  • RS 5.788
  • ES 4.018
  • SP 3.239
  • MG 1.916
  • Go 1.824
  • SC 1.616
  • PR 1.263
  • RJ 1.200
  • DF 860
  • MS 809

Queda no Brasil ainda maior

Após quatro anos de políticas públicas pró-armamentistas de Jair Bolsonaro (PL), o número de novos registros de posse de armas de fogo no Brasil caiu 81% em 2023, totalizando 20.822 enquanto no passado o número chegou 114.044.

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Cada registro na PF permite uma ou duas armas por ano no caso de civis, para defesa pessoal com comprovação da efetiva necessidade. Para pessoas jurídicas, o limite depende da operação da empresa. A quantidade de registros de posse em 2023 também é a menor dos últimos dez anos.

Quando tomou posse, o presidente Lula estabeleceu a redução da quantidade de armas e munições acessíveis para a população e retomou a diretriz que obriga a comprovação da efetiva necessidade para obter a posse ou o porte de arma de fogo. Também foi determinada uma distinção de calibres de uso exclusivo dos órgãos de segurança e de civis.

Atualmente, o Brasil tem quase um milhão de armas ativas, correspondendo a registros notificados à Polícia Federal nos últimos dez anos. Desse total, mais da metade (564 mil) foi registrada durante o governo Bolsonaro. O número não inclui CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores).

Confira as mudanças feitas pelo governo Lula:  Clique aqui

CACS

O Exército vai voltar a emitir, a partir deste mês de janeiro, autorizações para novos CACs (Caçadores, Atiradores esportivos e Colecionadores de armas). Os novos registros estavam suspensos desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por decreto que reverteu a política armamentista da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A portaria dos militares traz uma série de especificações sobre o acesso de civis aos chamados produtos controlados. Uma das principais mudanças é referente ao prazo de validade dos CRs. Com Bolsonaro, ele era de dez anos. Agora, os documentos precisarão ser renovados a cada três anos.

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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