Search
[adsforwp-group id="156022"]

Restos mortais de taxista morto em Camaquã, serão sepultados nesta quarta-feira (07)

img_55389_foto_1.jpg

Os familiares e amigos do taxista camaquense Werno Peglow, terão a oportunidade de prestar suas últimas homenagens ao taxista que foi morto cruelmente no dia 22 de junho deste ano. Os restos mortais da vítima foram liberados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), para que ele fosse sepultado.

Os atos fúnebres ocorrerão a partir das 07h da manhã desta quarta-feira (07), na sala 01 da funerária Jardim, localizada na rua Pinheiro Machado 581, na área central da cidade. O sepultamento está previsto para ocorrer por volta das 11h, no cemitério da igreja Adventista, na localidade de Santa Auta, no interior do município.


Na semana passada, a Polícia Civil trouxe à tona, os resultados de novas investigações realizadas em torno do caso do taxista que foi encontrado carbonizado dentro do seu automóvel em uma estrada do interior de Camaquã. O crime aconteceu no dia 22 de junho deste ano e chocou a comunidade.

A linha de investigação que apontava para o crime de homicídio ganhou novos contornos após a prisão de um casal realizada no dia 15 de agosto. Muito embora a mulher tenha confessado o seu envolvimento, a Delegacia de Polícia de Camaquã encontrou inconsistências no seu depoimento e prosseguiu investigando.

As diligências realizadas demonstraram que a mulher possuía um “álibi”, confirmando que, na data do fato a até então suspeita, estava trabalhando. Além disso, surgiram novas testemunhas e a Polícia Civil conseguiu descobrir a identificação da verdadeira envolvida no crime, a qual era a atual companheira do indivíduo que já se encontrava preso pela participação no crime.

Em razão desses novos elementos, foi solicitada a revogação da prisão temporária da até então suspeita, e representada pela prisão temporária dessa nova investigada. O Poder Judiciário acolheu a nova tese e deferiu a prisão, a qual foi realizada pela Delegacia de Polícia de Camaquã no dia 25 de agosto, na cidade de Porto Alegre.

Com base no depoimento dessa nova suspeita, a Polícia Civil descobriu que na verdade o crime praticado foi roubo seguido de morte (latrocínio), circunstância essa que, se acatada pela Promotoria e pelo Poder Judiciário, tira a competência do tribunal do júri para o julgamento do casal.

De acordo com o que foi apurado, o objeto utilizado para praticar o crime teria sido uma faca. O Inquérito Policial foi concluído e o caso tramita agora no Poder Judiciário.