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Reuniões entre empresas fumageiras e fumicultores terminam sem acordo

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As reuniões individuais realizadas hoje (18) entre a Comissão Representativa dos Fumicultores e as empresas fumageiras novamente terminaram sem acordo. Se por um lado as entidades estavam dispostas a reduzir o seu percentual de reajuste solicitado, que era de 17,7%, para 12,8%, para garantir a assinatura do protocolo, do outro lado, nenhuma das empresas recebidas alcançou este patamar. Isto inviabilizou um acordo e a assinatura do protocolo. 

“Novamente as empresas mostraram-se insensíveis frente às necessidades dos produtores de tabaco. As entidades entenderam por bem reduzir o percentual solicitado e aplicar somente o custo de produção para garantir uma melhor base de início de negociação para a próxima safra. Até porque, as empresas fumageiras tem custos diferentes umas das outras e já compram a atual safra aplicando bem mais do que o percentual de reajuste oferecido às entidades. O produtor já vem recebendo bem pelo seu produto, o que é positivo, mas, sem formalizar estes valores pagos na tabela, a negociação da próxima safra já fica prejudicada”, revelam os dirigentes das entidades. Para a Comissão, as tratativas de preço para esta safra estão encerradas. “Até podemos retomar as conversas, desde que as empresas venham com o percentual de, no mínimo, 12,8%”. 

A Comissão representativa dos fumicultores – federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) – recebeu as empresas fumageiras – JTI, Souza Cruz, Philip Morris, Universal Leaf, China Brasil Tabaco, Premium Tabacos, CTA e Alliance One – na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul/RS.