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Rio Grande do Sul emite alerta fitossanitário para cigarrinha do milho

As análises identificaram a presença dos patógenos associados ao enfezamento em 44% das amostras. Foto: Dovulgação
As análises identificaram a presença dos patógenos associados ao enfezamento em 44% das amostras. Foto: Dovulgação

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento
Rural (SEAPDR) emite alerta fitossanitário para a ocorrência de Dalbulus
maidis, mais conhecida como cigarrinha do milho, nas lavouras de milho do Rio
Grande do Sul.

O alerta é baseado em estudo desenvolvido pela Secretaria da
Agricultura e pela Emater, sob a coordenação do Mapa, que juntas fizeram o
monitoramento das lavouras de milho afetadas. E também nos relatos de
ocorrência recente de Dalbulus maidis nas lavouras já nos estágios iniciais
desta safra, no histórico de infestações da safra anterior e na previsão de
poucas chuvas para o próximo período (veja aqui o prognóstico do Simagro).

“Nós solicitamos a atuação dos colegas em orientar
entidades, cooperativas, empresas de insumos, responsáveis técnicos e produtores
rurais nas ações de rotina, adicionando este alerta às atividades”, destaca
Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da SEAPDR.

Ele
ressalta a importância de fazer este controle, especialmente neste momento do
início do plantio, o qual repercutirá na condição de infestação para o restante
da safra.

As principais recomendações são:

– Eliminar plantas de milho espontâneas da entressafra

– Utilizar cultivares tolerantes à cigarrinha e enfezamento
(clique aqui)

– Efetuar o tratamento fitossanitário de sementes

– Efetuar o plantio do milho evitando a proximidade de
lavouras novas a lavouras mais velhas ou áreas com ocorrência de infestação
anterior.

– Evitar semeadura sucessiva de milho na mesma área

– Otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos
ótimos em detrimento de semeaduras tardias.

– Objetivar diminuir as perdas de grãos durante a colheita.

– Efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme
orientação técnica.

O monitoramento foi realizado entre abril e maio deste ano
em 151 municípios gaúchos, quando foram observadas as maiores infestações.
Neste período, foram colhidas 179 amostras em lavouras de milho. As amostras
foram encaminhadas para o Laboratório Federal de Goiás (LFGO) para
identificação dos patógenos associados ao complexo do enfezamento do milho e
levantamento de dados para caracterização epidemiológica.

As análises identificaram a presença dos patógenos
associados ao enfezamento em 44% das amostras. “Isso evidencia o risco de
aumento da ocorrência de enfezamento do milho nesta safra, já que é a
cigarrinha que transmite esses patógenos e eles estão ocorrendo em diversas
regiões do estado”, afirma Felicetti.

Para maiores informações sobre o manejo e orientações de
ingredientes ativos para controle, recomendamos utilizar o documento Manejo da
Cigarrinha e Enfezamentos na Cultura do Milho, disponível aqui:  Cartilha cigarrinha e enfezamentos Embrapa