Autoridades do Rio Grande do Sul estão investigando uma nova suspeita de gripe aviária em uma granja comercial, após a coleta de amostras em uma propriedade localizada em Anta Gorda, no Vale do Taquari. O procedimento, que visa confirmar a presença do vírus por meio de análises laboratoriais, ocorre em meio a preocupações do setor avícola, já que o estado registrou em 2024 o único caso da doença de Newcastle – outra síndrome respiratória que acomete aves.

A apreensão dos produtores se deve ao risco potencial de que a gripe aviária se espalhe e afete outras criações em todo o estado. Esse receio tem impulsionado a intensificação de medidas sanitárias em diversos municípios, inclusive aqueles situados a mais de 400 quilômetros de distância de Montenegro, a cidade que foi o primeiro foco da zoonose na região.
Nos municípios do norte e noroeste gaúcho, o reforço das práticas de biossegurança é considerado crucial para evitar contaminações e preservar a saúde das aves e da cadeia produtiva.
Diante desse cenário, os produtores e os órgãos de controle estão atentos aos resultados dos testes, que poderão determinar a extensão dos esforços necessários para conter o avanço da doença e garantir a segurança na produção avícola.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) do Rio Grande do Sul, reafirma que não há novo foco confirmado de influenza aviária no Estado. Em Anta Gorda, há um caso suspeito, referente a uma amostra coletada que está atualmente sob investigação, assim como ocorre com outros casos monitorados em todo o país.
A Secretaria reforça que aguarda os resultados das análises laboratoriais, conduzidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e manterá a sociedade informada assim que houver qualquer atualização oficial.
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Balanço dos trabalhos sobre gripe aviária até terça-feira (27/5)
Barreiras sanitárias
· Quatro barreiras
· Área de foco (três quilômetros): um bloqueio e duas barreiras sanitárias
· Área de vigilância (dez quilômetros): uma barreira sanitária
· 3.905 veículos abordados e desinfetados (acumulado)
Propriedades visitadas
· Área de foco (três quilômetros): 19 propriedades de subsistência (conclusão do quarto ciclo)
· Área de vigilância (dez quilômetros): 255 propriedades no segundo ciclo
Equipes envolvidas
· Servidores da Seapi: 34 entre fiscais estaduais agropecuários, técnicos agrícolas e outros cargos
· Servidores do Mapa: três
· Servidores da Prefeitura de Montenegro: cinco
· Servidores da Brigada Militar: 30