O Rio Grande do Sul registrou nesta terça-feira o primeiro caso de um bebê com microcefalia contraída no Estado, isso significa autóctone. O bebê nasceu no final do ano passado e a mãe, moradora de Ijuí, teve a confirmação da infecção de Zika vírus ainda no primeiro semestre de 2016, quando estava no segundo trimestre de gestação. Desde então, ela e o bebê estavam sendo monitorados pela vigilância em saúde.
Segundo o secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, o bebê nasceu sem nenhuma alteração, porém, ela apareceu no seu desenvolvimento. No momento, o relatório das condições do bebê está sendo feito pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que vinha monitorando ele. “Infelizmente não é uma informação boa. Estado até o momento tinha dois casos contraídos fora”, explicou. Ele adiantou que há outros casos em investigação, mas que somente este teve alteração.
Desde o final de 2015, o aumento de casos de microcefalia foi relacionada ao Zika vírus, uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e a febre Chikungunya. A maioria dos casos de bebês com a doença ficou concentrada na região nordeste do país. Mesmo assim, gerou alerta em todo o país. Em maio, o Ministério da Saúde anunciou o fim da emergência nacional para o Zika.
A microcefalia é marcada por uma má formação no cérebro, que pode provocar diversos problemas neurológicos. outra característica é a redução na circunferência da cabeça do bebê. Segundo o Ministério da Saúde, neste ano foram confirmados 230 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso.
Seguem em investigação 2.837 casos suspeitos em todo o país. Desde novembro de 2015, foram notificados ao Ministério da Saúde 13.490 casos, com 2.653 confirmações. Outros 5.712 casos foram descartados e 105 foram considerados prováveis. Outros 1.784 foram excluídos do sistema, por não atenderem as definições de caso vigentes.
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