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Sartori faz consulta sobre a Força Nacional, mas não pede ajuda

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A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, afirmou que em dois dias a Força Nacional de Segurança estaria no Rio Grande do Sul em caso de um pedido formal do governador. Em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, nesta terça-feira (8), ela revelou que teve uma reunião informal com José Ivo Sartori na semana passada, em Brasília, e o tema foi tratado.

 

Segundo ela, no entanto, Sartori teria dito que confiava nas forças de segurança gaúchas e que não haveria necessidade da ajuda federal. Ele também garantiu que o secretário estadual da Segurança, Wantuir Jacini, ficaria de fazer contato em caso de necessidade.

“Foi uma passagem do governador por Brasília. Estava tratando de outros assuntos e pediu uma palavra com o ministro da Justiça, que me chamou nesta reunião”, revelou a secretária.

Regina Miki disse ainda que a Secretaria Nacional vem acompanhando a questão envolvendo a segurança pública no RS. Ela reforçou, contudo, que não há como ajudar um Estado sem que haja o pedido formal.

“Não podemos entrar num Estado se o pedido não vier do governador. Na realidade, seria uma intervenção”, ressaltou.

Regina explicou ainda que, após o pedido formal de um governador, é feito um trabalho junto ao setor de segurança do Estado para saber a real necessidade de efetivo – por exemplo, se precisa de polícia judiciária, polícia ostensiva, bombeiros ou perícia.

A Força Nacional de Segurança atua em 14 Estados, com efetivos maiores em Alagoas, Piauí e Mato Grosso do Sul, e é formada por policiais de todos as Unidades Federativas. Atualmente, são 13 mil agentes cadastrados.

O estado onde a Força Nacional está há mais tempo é Alagoas, há mais de dois anos. Segundo Regina Miki, houve queda de 33% nos homicídios desde o início dos trabalhos neste local.

A secretária Nacional de Segurança Pública também destacou que não há qualquer custo para o estado que pede ajuda da Força Nacional. Quem custeia o serviço é a União.